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por Luciana Saddi

Perfil Luciana Saddi é psicanalista e escritora

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CREPÚSCULO DOS DEUSES (Sunset Boulevard) de Billy Wilder

Por Luciana Saddi
14/09/12 09:00

Ciclo de cinema e psicanálise

CREPÚSCULO DOS DEUSES (Sunset Boulevard) de Billy Wilder. EUA, 1950, 35mm, pb, 110’ | Legendas em português

William Holden, Gloria Swanson, Erich Von Stroheim, Cecil B. De Mille

Uma atriz em decadência, ex-diva dos tempos do cinema silencioso, contrata um roteirista desconhecido para morar em sua casa e escrever o roteiro de um filme especialmente para ela, que sonha em reconquistar a fama e o prestígio. A relação entre os dois, complicada ainda mais pela presença constante do fiel mordomo (e ex-marido) dela, torna-se cada vez mais obsessiva e perturbadora. Com duas seqüências absolutamente antológicas (o início, com o cadáver do narrador da história boiando na piscina, e o final, a famosa cena da escadaria), o filme é um dos maiores clássicos da Era de Ouro de Hollywood e conquistou três Oscar: direção de arte, trilha sonora e roteiro.

Não indicado para menores de 14 anos.

16.09 | DOMINGO

SALA CINEMATECA BNDES

18h00 CREPÚSCULO DOS DEUSES | DEBATE COM MYRNA PIA FAVILLI E ELIANA CALIGIURI | MEDIAÇÃO DE OSMAR LUVISON PINTO

MYRNA PIA FAVILLI é psicanalista, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, e professora convidada do Curso de Psicoterapia Psicanalítica do Departamento de Psicologia da USP.

ELIANA CALIGIURI é psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Foi secretária-geral da Diretoria de Comunidade e Cultura da SBPSP entre 2007 e 2010.

OSMAR LUVISON PINTO é psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

 

CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino – 04021-070 – São Paulo
próximo ao Metrô Vila Mariana
Outras informações: (11) 3512-6111
http://www.cinemateca.gov.br/

 

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Triângulo amoroso é marcado por sedução e exclusão

Por Luciana Saddi
13/09/12 16:49

Internauta: Todo problema de relacionamento amoroso tem origem no complexo de Édipo?

Luciana: O Complexo de Édipo desempenha um papel fundamental na estruturação da personalidade e na orientação da sexualidade humana. Pode ser compreendido como um conjunto de desejos amorosos e hostis que a criança experimenta em relação aos pais, entre os 3 e os 5 anos, quando um verdadeiro triângulo amoroso se forma, marcado por sedução e exclusão. É revivido na puberdade e pode ser superado com maior ou menor êxito na vida adulta. A maneira como se dá a resolução do complexo de édipo também determina o caráter, a moralidade e os ideais.

Desse ponto de vista a resposta para a sua pergunta é sim, posto que somos o que nos tornamos ao atravessar  esse incrível período da vida. No entanto, esse tipo de resposta, ainda que correta, parece uma explicação simplista sobre a vida, como tantas outras, para lançar alguma luz ao que não conseguimos compreender.  Explicações assim são a antítese da experiência analítica, que lança o homem para o mundo, vasto mundo de sentidos.

 

O poeta (Drummond) lhe diria:

…

Mundo mundo, vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

…

Dica: Perdas e danos, filme dirigido por Louis Malle. O pai se torna amante da namorada do filho, ela por sua vez sempre adorou triângulos amorosos. Excitante e trágico.

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Poema para a solenidade da morte

Por Luciana Saddi
12/09/12 20:34

FUNERAL BLUES  de W.H. Auden

Pare os relógios, cale o telefone
Evite o latido do cão com um osso
Emudeça o piano e que o tambor surdo anuncie
a vinda do caixão, seguido pelo cortejo.
Que os aviões voem em círculos, gemendo
e que escrevam no céu o anúncio: ele morreu.
Ponham laços pretos nos pescoços brancos das pombas de rua
e que guardas de trânsito usem finas luvas de breu.
Ele era meu Norte, meu Sul, meu Leste e Oeste
Meus dias úteis, meus finais-de-semana,
meu meio-dia, meia-noite, minha fala e meu canto.
Eu pensava que o amor era eterno; estava errado
As estrelas não são mais necessárias; apague-as uma por uma
Guarde a lua, desmonte o sol
Despeje o mar e livre-se da floresta
pois nada mais poderá ser bom como antes era.

 

 

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Por que vítimas de abuso impõem os mesmos sofrimentos a outros?

Por Luciana Saddi
11/09/12 11:19

Um menino pequeno bastante medroso é levado pelos pais ao analista para fazer um psicodiagnóstico. No instante em que o garoto entra na sala de ludoterapia, o cachorro do analista escapa de onde estava preso e pula pela janela para a sala de atendimento – fazendo uma visita inesperada.

Menino e cachorro se olham, o primeiro paralisa amedrontado. O segundo se deita. O analista observa que o garoto aos poucos sai da paralisia total e lentamente vai se colocando na posição do cachorro. Barriga no chão, braços para frente e pernas ligeiramente dobradas, como se ele fosse o cachorro deitado. O garoto vai se encachorrando, até que a transformação em cão se complete com lambidas nas mãos.

O menino usou um recurso para lidar com seu medo. Ele se transformou no que temia. O lema é o seguinte: já que não se pode combater o inimigo, una-se a ele. É comum vermos nos desenhos animados essa mesma lógica. E também nos filmes de terror, quando depois de uma enorme matança, o único sobrevivente da história assume a posição do agressor, após exterminá-lo.

A identificação é um processo psicológico em que uma pessoa assimila um aspecto, propriedade ou atributo de alguém e se transforma total ou parcialmente naquilo que assimilou. Esse processo ocorre desde o nascimento. A personalidade se constitui e se diferencia por uma série de identificações com funções e até com a aparência de quem amamos e de quem cuida da gente.

A menina veste as roupas e o sapato da mãe e brinca de se maquiar como ela. O garoto procura o pai ou o avó e tem nessas figuras um modelo para ser homem.

Ao longo da vida somos influenciados por pessoas marcantes. O que comumente chamamos de influência, pode ser entendido como identificação. No entanto, não é frequente observarmos quem ou o que nos originou, não apenas porque o processo é contínuo e há inúmeras pessoas nessa cadeia, mas também porque aspectos e atributos são integrados em nosso jeito de ser de tal maneira que não é possível afirmar de quem herdamos o que.

Mas como então ocorre um processo de identificação com o agressor ou com aquilo que causa sentimentos ruins, até mesmo repugnantes? Quantas vítimas de abuso sexual ou de maus tratos não impõem os mesmos sofrimentos a outros?

Parece que a intensidade do traumatismo obriga o indivíduo a uma estranha forma de defesa. Sem se dar conta ele imita o que o agride, muda de time e passa para o time do vencedor pagando caro.

A identificação com o agressor permite que esse processo de assimilação de identidade seja melhor observado. Uma espécie de corpo estranho passa a atuar na vítima da agressão – contra ela mesma ou contra os outros.

Esse mecanismo ocorre com mais freqüência quando não há ajuda de adultos ou responsáveis para interromper as situações de agressão ou de abuso. E expõe uma série de ações repetitivas, que odiamos observar nos outros, mas que realizamos contra nós mesmo e contra quem amamos.

 

 

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Liberdade sexual não impede mágoas e ressentimentos

Por Luciana Saddi
10/09/12 10:05

Fale Comigo na Rádio Folha

A recém-conquistada liberdade sexual não é capaz de impedir que o casamento se torne o império da mágoa e do ressentimento. A opinião é da psicanalista e blogueira da Folha Luciana Saddi.

No programa “Fale Comigo” desta semana, a especialista fala sobre a infelicidade conjugal. Segundo ela, rotina, vida dupla e culpa estão associados à insatisfação de muitos casais.

“Há uma desilusão garantida pela transformação do amor em patrimônio, viagens e filhos”, diz. Ouçam o podcast:

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/1144496-luciana-saddi-liberdade-sexual-nao-impede-magoas-e-ressentimentos.shtml

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Há muito eus num só homem

Por Luciana Saddi
05/09/12 12:53

Internauta: Sou casado, cristão, quero (e vou) viver a vida somente com minha mulher. Todavia, quando , eventualmente, uma conhecida (com a qual tive envolvimento sexual intenso) me liga ou eu mesmo ligo para ela, tenho pensamentos libidinosos e isso atrapalha demais a relação com minha esposa, fico muito mal, passo semanas me sentindo um traidor, o pior dos seres humanos. O que é isso? O que faço?

Luciana: As fissuras na rotina psíquica revelam que há muito eus num só homem. Um certinho e justo, outro devasso. Um eu, o melhor dos seres humanos, e outro o pior deles. Para cada um desses desdobramentos há um conjunto de crenças e autorrepresentações. Em geral escolhemos um eu aceitável moral e socialmente, um oficial e o carregamos conosco. Nossa identidade é cheia de definições sobre nós e discursos coerentes e idealizados. Porém, definições dessa natureza são estáticas, autoritárias e ilegítimas, pois, não levam em consideração que a experiência de viver implica em transformação, em passagem do tempo, em movimento e em descontrole. 

Os psicanalistas aprenderam a importância de sermos apresentados aos nossos vários eus. O autoconhecimento, mesmo que doloroso, implica em ganhos para a saúde física e mental. Gera liberdade e, paradoxalmente, maior controle sobre si. O tratamento analítico oferece uma aventura de descobrimento interior.

Dicas: O Homem de areia, de Hoffmann. Conto fantástico, em que personagens se transfiguram em aparições assustadoras, como nos pesadelos. O sobrenatural e o sexual se sobrepoe à tranquila vida burguesa em grande parte da literatura do século XIX. Freud faz uma análise desse conto.

 

 

 

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Poema para grandes “esclaros”*.

Por Luciana Saddi
04/09/12 13:56

O parto

 

Para quem a aurora abre a janela do meu olho

e cava um caminho na minha costela?

Por que a morte pulsa nas veias da existência

e ata minha vida ao bater dos segundos?

 

Sei que meu sangue é um útero para o tempo

que meus lábios vão parir a verdade.

 

Adonis, In.: Poemas, Organização e tradução: Michel Sleiman. São Paulo: Companhia das Letras, 2012

 

Poema escolhido por Ana Tanis, psicóloga, bacharel em letras e curadora de poesia desse blog.

  * esclaro é palavra criada por Guimaraes Rosa e usada no lugar de insight.

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Como delimitar o que é sexual?

Por Luciana Saddi
03/09/12 12:08

A sexualidade e o erotismo foram temas explorados pela mitologia, filosofia e literatura ao longo da história – após a antiguidade se tornaram temas malditos em função da repressão sexual exercida pela Igreja.

Na modernidade, mais precisamente no final do séc. XIX, surgem os primeiros estudos científicos, que procuram descrever e classificar o comportamento sexual e as perversões sexuais.

Em 1886 é lançado o livro de medicina forense, Psicopatia do sexo, de Krafft-Ebing um psiquiatra e neurologista alemão. Era um livro que descrevia uma série de perversões e crimes sexuais – foi muito popular na época. O autor postulava que o propósito do desejo sexual era a procriação e toda a forma de desejo que não levasse a esse objetivo era considerada uma perversão.  A homossexualidade foi debatida cientificamente pela primeira vez. Ele abordou temas pouco tratados como o orgasmo clitoriano e o prazer sexual feminino. Os termos sadismo, masoquismo e fetichismo se tornaram populares a partir desse estudo.

Dez anos depois, em 1896, Havelock Ellis, médico e psicólogo britânico estudará a homossexualidade de forma objetiva – sem caracterizá-la como doença, imoralidade ou crime. Desenvolveu os conceitos de autoerotismo e narcisismo e estudou os fenômenos denominados hoje de transgênero.

Em 1905, temos os Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, de S. Freud, onde ele aborda a dificuldade em delimitar o que é sexual. Pondera que para o senso comum basta afirmar que o sexual compreende: a diferença entre os sexos, a busca de prazer, a função reprodutora e o segredo. Afirma que é dever da ciência ultrapassar o senso comum. Ele irá compreender a sexualidade a partir do estudo das perversões sexuais, da prática psicanalítica com pacientes neuróticos e da observação de crianças.  

Suas afirmações sobre a sexualidade foram muito criticadas na época, principalmente, porque postulava haver busca de prazer desde o início da vida, e, portanto, não seria correto afirmar que a sexualidade tinha seu início na puberdade. Além disso, desfez a visão preconceituosa a respeito das perversões sexuais, afirmando que não havia grande diferença entre o que se considerava normal e anormal.

A sexualidade é formada por múltiplos fatores que conjugados darão no ato sexual. Há as zonas erógenas que são estimuladas, fantasias que contribuem para a excitação, palavras que se tornam estímulos sexuais e ações como ver, cheirar, tocar, lamber, prender, pegar e seus opostos, ser visto, ser preso etc e tal. Cada um desses componentes contribui de forma variada para a finalidade sexual. Nas perversões sexuais encontramos a primazia de um desses elementos.

Vejamos o caso do exibicionista que, apenas, se excita e goza ao mostrar seu corpo ou parte do mesmo. É que ser visto, ser admirado e desejado se torna o ato sexual completo. Um dos componentes da sexualidade toma o lugar de toda a sexualidade.

A perversão sexual é constituída pela repetição um tanto monótona, pela encenação controlada que leva a um gozo garantido.  As pessoas que não sofrem desse estreitamento não controlam todas as ações de um intercurso e nem sabem previamente o que produzirá a excitação, um dia fazem de um jeito, experimentam x ou y, outro dia, fazem de outro jeito, aceitam e procuram variação. E se angustiam pela falta de garantia do gozo – se arriscam no desconhecido.  Sendo assim, o controle, a exclusividade, a rigidez e a sobreposição intensa de um componente da sexualidade são as características estruturais do que chamamos hoje de perversão sexual.

Em linguagem poética podemos dizer que se trata de outra versão sexual.

 

 

 

 

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Conheça os perigos da autodefinição

Por Luciana Saddi
02/09/12 12:45

Fale Comigo na Rádio Folha

O programa “Fale Comigo” dessa semana fala sobre a necessidade que as pessoas têm de encontrar algumas definições sobre si. Segundo a psicanalista e blogueira Luciana Saddi, toda definição pode se tornar estática, autoritária ou perder a legitimidade.

“Viver implica em transformação, em passagem do tempo e movimento”.

No áudio abaixo, a especialista explica que parte da mudança ocorre porque desde cedo as pessoas são cercadas por teias. “Por anos acreditamos em quem achamos que somos e, um dia, a casa cai”. Ouçam o podcast:

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/1144493-luciana-saddi-conheca-os-perigos-da-autodefinicao.shtml

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Trauma: cada um tem seu tempo de superação

Por Luciana Saddi
30/08/12 10:07

Revista Mais Mulher 2ª edição –  trecho da reportagem de Vanessa Prata

A psicanalista Luciana Saddi, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP e membro associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, explica que o trauma é a impossibilidade de digerir e se conformar com o evento traumático, e que cada pessoa tem um tempo para superar. “A tristeza ou mesmo a depressão é natural após um choque e pode demorar meses ou anos para passar, mas a pessoa deve procurar ajuda de um psicanalista ou psiquiatra se começar a perceber prejuízos na sua vida, como crises de pânico, hipocondria, sintomas maníacos e se não consegue mais dormir, trabalhar ou mesmo falar do assunto com ninguém”, comenta Luciana. Para superar o trauma e vencer a depressão, Luciana ressalta que cada caso é um caso, e o que funciona para uma pessoa pode não ajudar outra, mas algumas atitudes podem contribuir:

  • Procure se dar alguns prazeres, para lembrar que a vida vale a pena. Não se prive de tudo.
  • Procure algo para se restaurar: um novo hobby, um esporte, a fé na sua religião ou mesmo uma nova carreira.
  • Permita-se viver a dor até o fi m e sentir ódio e raiva. Entregue-se sem resistir e chore quando sentir necessidade. “Quem tenta fugir dessa entrega, acaba gastando mais energia indo contra esse sentimento”, explica a psicanalista.
  • Faça psicoterapia ou participe de grupos de autoajuda.
  • Se necessário, busque ajuda médica para tomar medicamentos. Não se automedique.

 

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