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por Luciana Saddi

Perfil Luciana Saddi é psicanalista e escritora

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Poder e violência

Por Luciana Saddi
23/11/12 11:40

No texto, Mulheres envenenam com palavras: sobre a violência praticada por mulheres, não tive a intenção de justificar nenhum tipo de violência, muito menos a sofrida por mulheres. No entanto, meu texto levou alguns leitores a esse pensamento. Acredito que isso tenha ocorrido pelo recurso à ironia, ao falar da violência masculina contra a sensualidade feminina. Quis dizer que alguns homens odeiam as mulheres por terem esse poder, nunca quis justificar esse ódio, pois não há nada que o justifique.

Os comentários dos leitores me lembraram algumas ideias de uma colega psicanalista, Susana Muszkat, que há anos trabalha com a questão: violência e gênero.  

Susana Muszkat: Acredito, sim, que a necessidade de manutenção de dominação e de poderes fixos constituídos não representa uma condição de poder, mas pelo contrário, uma falta do mesmo, que faz com que homens se apeguem, de forma adesiva, a padrões tradicionais de masculinidade, acreditando que estes serão garantidores de sua identidade masculina. O empoderamento consiste, a meu ver, em poder abrir mão da obrigatoriedade em funcionar dentro de preceitos rígidos, podendo contar com uma gama de recursos identificatórios mais ampla. Ou seja, quando a manutenção da identidade masculina depende de poucos indicadores tais como dominar mulher e filhos, ou ser o provedor exclusivo da família, ao deparar-se com a alteração destas condições, o homem sente sua identidade ameaçada, sobrando-lhe como recurso débil e precário de resgate de identidade e de seu narcisismo, o uso da violência. Assim, entendo que o uso da violência não se apresenta como recurso de poder, mas sim evidencia o que denominei de desamparo identitário. Defino este conceito como uma forma de funcionamento mental e social, construída a partir de ideais culturais nos quais estes homens ficam mergulhados em função da precariedade da rede de significados de que dispõem como definidores do que é masculino e feminino. O conceito de desamparo identitário se contrapõe, portanto, à noção de uma rede identificatória diversificada, na qual a base de sustentabilidade do indivíduo se amplia, dando-lhe mais recursos pessoais ga rantidores de um maior equilíbrio narcísico.

Violência e Masculinidade – Col. Clínica Psicanalítica – (ed. Casa do Psicólogo) da psicanalista, Susana Muszkat.

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Mulheres envenenam com palavras

Por Luciana Saddi
21/11/12 12:45

 Sobre a violência praticada por mulheres

Quando falamos em violência nos referimos a uma das formas possíveis de exercer o poder.

A violência física, o terror, o estupro, a tortura, o cativeiro e o aprisionamento sem julgamento são formas históricas de dominação. As mulheres não tiveram muitas chances de exercer o poder dessa maneira, foram mais vítimas do que algozes, porém desenvolveram formas disfarçadas de praticar a violência no âmbito que lhes foi designado – o âmbito familiar – por meio do controle da casa, das rotinas e dos filhos.

Mulheres envenenam com palavras. Atingem o calcanhar de Aquiles de seus homens, intuitiva ou propositalmente, ao colocá-los em posição de jamais satisfazê-las. Também provocam a competição de seus parceiros com outros homens: – fulano de tal tem um supercarro e me telefonou ontem!

Manipular por meio da culpa e da pena é outra arma muito bem usada por elas. E cada um usa as armas que tem.

Se há complementaridade na violência doméstica contra mulheres, quando as vítimas fazem conluios inconscientes com maridos e namorados, há também um conluio dos homens que se tornam vítimas das mulheres, pois se colocam em missões impossíveis como: satisfazer completamente a esposa e os filhos. Também quando não conseguem evitar algum desafio ou competição com outro macho, propostos, mesmo que inconscientemente, por uma mulher de seu interesse.

Porém quantos homens não se sentem vítimas do poder sexual de uma mulher? A provocação sexual, a recusa ou esfriamento são instrumentos extremamente poderosos nas mãos delas. Muitas vezes elas nem sequer precisam jogar os jogos de poder usuais, alguns homens são tão vulneráveis e odeiam tanto o poder de excitação do corpo feminino que apedrejam, estupram e matam.

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ARRASO

Por Luciana Saddi
20/11/12 10:45

Ela o encontrou por volta das sete da manhã, quando fazia cooper no parque. Ele estava passeando com o cachorro. Não podia deixar de atrair olhares femininos; alto, não mais de trinta, rosto anguloso, cabelos pretos, olhos claros. O verde azulado dos olhos com o antracito dos cabelos era de matar. Matou-a. Tinha tudo a seu favor. Corpo de atleta, mas de atleta simpático, daqueles que não precisam exagerar para criar um tipo. Ela odiava homens que de tanto malhar pareciam ter glúteos no peito e tinham andar arqueado por coxas hipertrofiadas. Ele andava leve, relaxado, seguro. Um homem, sem dúvida, mas que deixava sutilmente a sua parte feminina aflorar. O pouco de barriga que tinha o tornou definitivamente adorável. Um aconchego natural para o consolo da mulher, também uma fissura, uma fraqueza salutar. É que nenhum relacionamento sobrevive à perfeição; e esse toque de imperfeição plástica completava o charme. Assim era perfeito. Era sedutor, naturalmente. Naturalmente foi chegando. Ela, cativada, foi segurando. O jogo já estava decidido.

Às oito horas tomaram café juntos. Cada um contou a sua vida. Ele falava sem reticência, sem esse estúpido pudor masculino que torna os homens insondáveis, porque são incapazes de abrir suas almas. Ele, ao contrário, parecia à vontade, sem máscara, sem segredo guardado as sete chaves. Ficou seduzida. Era publicitário. Havia criado aquela campanha de combate ao trabalho infantil, que ela achara bárbara. Ficou fascinada. Nem reparou o quanto ele falava bem mais do que ela e que pouco perguntava sobre ela. Ela viajava, os dedos mexendo sem cessar nos saquinhos de açúcar. Deixava os lábios na boca da xícara, umedecia a língua no café, esfregava os joelhos um contra o outro. Sucumbiu.

Às nove horas trocaram beijos e telefones e endereços e às dez, ela mudou-se para o apartamento dele.

Conheceram os respectivos pais uma hora antes da cerimônia, marcada ao meio dia. Em seguida embarcaram para a lua de mel na Itália. O filho nasceu na volta, às duas horas da tarde. A família encantada, subjugada, as amigas de infância com lágrimas de emoção, os amigos de quadra com abraços desajeitados, todos dando o seu “é a cara do pai”, ele com sorriso até, ela com coração no céu. O menino era mesmo a cara do pai, cabelos pretos, olhos verdes. Um arraso.

Pouco depois das seis, ele encontrou uma outra mulher, por acaso, na academia. Às seis e meia, já era “a outra”. Acaso da paixão, ocaso da rotina, às sete horas rompeu o casamento, foi embora. Levou o cachorro. Ela ficou com a casa nova e o filho. Arrasada. Derrubada. Aniquilada. Jurando morte ao infame, pedindo o inferno para a espécie masculina, acalentando-se nos braços do menino.

No dia seguinte, refeita, almoçou com uma velha amiga, de passagem na cidade. Mostrou uma foto do garoto. Já com sete anos, irradiava uma beleza incomum.

¾ Meu Deus, querida! Como é lindo o teu filho! Você vai ver, daqui a alguns anos, vai deixar mulheres loucas!

 

Sorriu, cheia de orgulho e de amor.

¾ Vai, sim. Vai arrasar muitos corações.

 

Arraso, é um dos contos do livro, Equívoco, de Jean-Michel Lartigue, que será lançado no dia 27 de novembro, às 19h, na Médiathèque da Aliança Francesa, rua General Jardim, 182 – 1º and.

 

 

 

 

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Freud não explica nada

Por Luciana Saddi
19/11/12 12:11

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Freud não explica nada, ele interpreta. A afirmação é da psicanalista e blogueira da Folha Luciana Saddi.

Segundo ela, isso ocorre porque a interpretação indica um trabalho em busca de sentido para as vivências do paciente, não explicação.

“Algumas vezes o sentido parece se ocultar num segredo, que desvendado faz o sujeito avançar no conhecimento sobre si. Outras vezes, interpretar significa favorecer a ligação entre pontos aparentemente desconexos, possibilitando a emergência de novos sentidos e novas percepções”.

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/1185449-luciana-saddi-freud-nao-explica-nada.shtml

 

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Psique e cotidiano

Por Luciana Saddi
16/11/12 19:53

A psique, o objeto da Psicanálise. Ocorre essencialmente na vida quotidiana dos homens, dentro e fora do indivíduo, na identidade e na realidade ao mesmo tempo.

 

Fabio Herrmann, Andaimes do Real: Psicanálise do Quotidiano (ed. Casa do Psicólogo).

 

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Amar faz bem a quem ama?

Por Luciana Saddi
15/11/12 10:08

Minha Flor, Meu Bebê

Dizem que tô louco
Por te querer assim
Por pedir tão pouco
E me dar por feliz
Em perder noites de sono
Só pra te ver dormir
E me fingir de burro
Pra você sobressair

Dizem que tô louco
Que você manda em mim
Mas não me convencem, não
Que seja tão ruim
Que prazer mais egoísta
O de cuidar de um outro ser
Mesmo se dando mais
Do que se tem pra receber
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê

Dizem que tô louco
E falam pro meu bem
Os meus amigos todos
Será que eles não entendem
Que quem ama nesta vida
Às vezes ama sem querer
Que a dor no fundo esconde
Uma pontinha de prazer
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê

 Cazuza

http://letras.mus.br/cazuza/80446/

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GLS em debate

Por Luciana Saddi
14/11/12 10:00

Depoimento de um Internauta: Fui ao show da Lady Gaga aqui no Rio de Janeiro, o show foi lindo, tudo lindo, fui com um amigo meu e nós estávamos “ficando” durante o show, nada de mais, uns beijinhos só.  Durante um beijo alguém me cutucou e falou “Só toma cuidado pra não gozar aqui, minhas filhas estão vendo.” Fiquei sem reação, eu nunca tinha passado por algo assim. Estava no show de uma cantora que é uma das maiores ativistas na causa LGBT. Olhei para as duas meninas que aparentavam ter 10 e 13 anos e que estavam super felizes dançando, pulando e não dando a mínima para os beijos que diversos casais gays estavam dando durante o show. Como eu estava tão encantado e feliz por tudo, não quis estragar minha noite discutindo com o cara. Durante o show vi várias meninas e meninos, como elas duas, com seus pais. Penso que ser fã de uma pessoa que tem um discurso tão afiado na questão de igualdade (momentos antes do ocorrido, Gaga fez um discurso lindo sobre isso) deveria facilitar a conversa. Quem sabe os mais novos possam consertar a cabeça dos mais velhos? Digo isso porque a questão LGBT só chega à tona na maioria das vezes quando um filho se assume. Penso que mesmo em famílias de heterossexuais a questão deveria ser abordada, afinal respeito tem que ser de todos para todos. Se essas duas meninas tivessem conversado com seus pais sobre o assunto, ele talvez não estivesse tão preocupado com o beijo que dei no meu amigo.

 

Luciana: Acredito que as questões LGBT devam ser ventiladas nas famílias, nos jornais e escolas. Só assim os preconceitos podem vir à tona. Não controlamos o que as pessoas sentem ou pensam a respeito desse tema, mas sentimento não deve se transformar em ato de preconceito.

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Cuidado com suas fantasias sexuais

Por Luciana Saddi
13/11/12 10:27

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As fantasias sexuais revelam características da estrutura psíquica das pessoas.

“Às vezes, passar do ato para a realidade implica na quebra de uma lei interna, gerando culpa, angústia e medo”, diz Luciana Saddi, blogueira da Folha.com.

Um segredo sexual nem sempre tolera um encontro real, que pode ser muito prazeroso, mas depois se tornar fonte de perturbação. “É preciso cuidado e não se jogar diretamente na experiência nova”, alerta a psicanalista. Ouçam o podcast:

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/1178234-luciana-saddi-cuidado-com-suas-fantasias-sexuais.shtml

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Mulher gincana

Por Luciana Saddi
12/11/12 11:10

Ao observarmos a situação das mulheres nos últimos cinquenta anos, percebemos mudanças importantes que abalaram os fundamentos do que se conhecia como natureza feminina.

A cultura traça posições, deveres e características; designa o que é esperado da mulher. Tais referências, muitas vezes, se apresentam como normas de conduta e retratam seu papel social.

A mulher durante os séculos XVIII e XIX era considerada uma eterna doente. A medicina da época acreditava em sua fragilidade inata, por isso recomendava não comer carne, não tomar sol e apenas 1 banho por mês, após a menstruação. A mortalidade feminina se igualou à masculina, mesmo estando no período das guerras napoleônicas. Os preceitos sobre a saúde e bem-estar, em nome de proteger a mulher, a matavam.

No inicio do século XX as mulheres sofriam de um distúrbio psicológico chamado histeria, seus sintomas simulavam, de forma inconsciente, paralisias, desmaios e ataques apopléticos. A psicanálise percebeu haver nessa estranha sintomatologia um sofrimento psíquico e um mecanismo de repressão que incidia sobre a sexualidade.

O movimento feminista, que já se organizava, tratou de lutar pela emancipação das mulheres e, com certeza, as duas grandes guerras contribuíram para que fossem trabalhar fora de casa e para ocuparem o espaço público.  O resultado foi a grande transformação do papel da mulher.

As necessidades sociais e históricas criam um corpo ideológico que se infiltra em nosso comportamento, nos manipula e nos aliena. Mudanças nos ideais sociais colaboram para o surgimento de novos sintomas.

Há alguns anos escutei a expressão, mulher-gincana. Designa um tipo de mulher que vive angustiada por não dar conta de realizar, com perfeição, os inúmeros papéis a atribuídos a ela. Ser excelente profissional, mãe dedicada e atenciosa, bonita, esportista, culta, saudável, sensual, boa dona de casa e cozinheira e ainda, feliz – tudo isso ao mesmo tempo.

A mulher-gincana revela um tipo de sofrimento causado pelas novas e inúmeras injunções sobre a mulher, que vive a mãe, a esposa e a profissional de forma estanque, como se fosse uma série de canais que, a um simples toque, muda para uma programação diferente.

O que está em jogo é o grau de exigência a que a mulher se submete numa cultura que valoriza o sucesso. A impossibilidade de sustentar, ao mesmo tempo, os vários eus e papéis sociais provoca inquietação e angústia.

Institui-se a hegemonia da aparência como modalidade do feminino: corpo, beleza e saúde. Um corpo em forma, quase sempre vivenciado como aquém do que deveria.

A mulher da Belle Époque vienense e parisiense adoecia – a histeria e seus estranhos sintomas era o que dela se esperava.  A mulher de nossa cultura ocidental procura ficar admiravelmente saudável. Quanto mais se ocupa e realiza mais corre o risco de se dispersar e se consumir. Essa é a gincana. Seu destino é estar presa e agitada ao mesmo tempo.

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Pai, filho e conflito

Por Luciana Saddi
09/11/12 11:45

Uma pequena-grande editora baiana, Casarão do Verbo, dirigida por Rosel Soares, aposta no bom gosto e na qualidade de suas publicações. Destaco a antologia, Travessias Singulares, contos da literatura brasileira que versam sobre a complexa relação entre pais e filhos. Entre os autores estão Miguel Sanches Neto, Nelson de Oliveira, Silviano Santiago, Hélio Pólvora, Carlos Heitor Cony, Lilian Lovisi e João Filho.

O poema de Drummond logo abaixo e o interessante poema da leitora anônima nos comentários, me lembraram dessa excelente antologia, que explora a figura do pai em nossa cultura. Alguns dos contos nos dão um soco no estômago!

 

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