O sentimento de culpa inconsciente
19/11/13 09:43É sabido que quando percebemos em nós impulsos de ódio contra quem amamos nos sentimos preocupados e cheios de culpa, mas, tendemos a deixar esses sentimentos de lado, pois causam dor e angústia.
Mesmo assim, de escanteio, esses sentimentos dolorosos continuam a se manifestar, aparecem de forma disfarçada, perturbando as relações pessoais, e muitas vezes são projetados nos outros.
Por exemplo: muitos de nós sofrem quando não recebem o apreço que esperavam. Isso acontece porque não se sentem dignos da atenção alheia – impressão de inferioridade confirmada pela possível frieza dos outros.
Alguns estão constantemente insatisfeitos com eles mesmos, sem nenhum dado objetivo que justifique essa insatisfação, não se sentem à vontade com a própria aparência nem com a qualidade de seu trabalho ou com suas habilidades de maneira geral. Acreditam que sempre estão devendo alguma coisa.
Sensações dessa natureza estão associadas ao sentimento de culpa inconsciente. O motivo pelo qual algumas pessoas exigem elogios e aprovação incessante é a necessidade de obter provas de que são dignas de amor. Esse sentimento surge do medo de ser incapaz de amar verdadeiramente. E se agrava quando falha o autocontrole sobre os impulsos de ódio. Pessoas assim temem ser um perigo para quem amam.
muito interessante o artigo. só não entendi pq a manifestação de ódio, q pode ser perigosa, e vem do medo de ser incapaz de amar, vai se dar contra quem se ama… não há uma contradição aí?
o ódio gera culpa inconsciente, há pessoas que se afastam do objeto de amor por medo de machucá-lo.
Mas as vezes nossa visão de nós mesmos e os sentimentos que projetamos nos outros, a partir disso, como bem descreve, não têm absolutamente nenhuma participação nos sentimentos negativos que sentimos por outras pessoas, sentimentos que nascem a partir de algo que achamos extremamente injusto fazerem, que é errado sob todos os ptos de vista, e, então sentimos indignação, nojo, desagrado, sentimos necessidade de nos defender delas, de nos livramos delas, e acabar com o que existe de prejudicial em sua interferência, invadindo o que não é permitido invadir, saber, falar ou discutir, desde que são em tudo, no todo, absolutamente, pessoas desconhecidas
elas não têm o direito ao prejuízo de nenhuma vida em seu proveito,
que pensem seus filhos algum dia, no lugar daqueles a quem agridem e não respeitam
Me identifiquei com cada palavra. Estou trabalhando exatamente isso em minhas terapias.