Do livro, Covil, de Julia de Souza
14/11/13 10:56Ana Tanis: Para esta semana, uma homenagem à poetisa Julia de Souza, e ao seu novo e muito bem-vindo covil.
sem saber qual o mistério
me indetermina
aguço meu corpo de gruta
afago a fome de raposa
aceno ao enxerto do tempo
pouso as mãos sobre a árvore que
é teu peito, pergunto
fui eu my love ou foi o
vento?
Julia de Souza, In.: covil. Rio de Janeiro: 7Letras, 2013.