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por Luciana Saddi

Perfil Luciana Saddi é psicanalista e escritora

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A Personalidade individual no teatro ocidental

Por Luciana Saddi
26/06/13 10:05

Chá e Cadernos – Encontro coordenado por Maurício Paroni de Castro, diretor e dramaturgo; é um espaço de discussão informal e mensal, realizado sempre na última sexta-feira do mês, na SP Escola de Teatro  (Sede Roosevelt da Instituição).

A entrada é franca e aberta ao público.

Feminino é o primeiro drama

Sem a noção da personalidade individual (desde nossos segredos até a nossa aparência, aquilo que sentimos como nosso e só nosso), o ser humano medieval se manifestava em oração, o nome já diz: oração, falação. Tudo o que era importante era para ser dito, falado, declamado, proclamado. Tudo em oferta à Igreja, a maior proprietária de terras e almas do ocidente. Isso fazia com que pudessem existir trabalhadores que servissem o senhor e o clero, ligados à terra e não a si como indivíduos. Nos mosteiros e conventos, havia trabalho também, mas a personalidade era ligada à deus e aos mandamentos. Eram trabalhadores que aprendiam a ler. Coisa perigosa. Podiam pensar.

Vale a pena indagar sobre uma particularidade cultural praticamente ignorada hoje:

Qual era o instrumento maior que perpetuou aquela dominação (medieval) das mentes das pessoas por séculos a fio? A proibição da leitura em silêncio. As pessoas eram como crianças. E como crianças, algumas freiras se deleitavam, num convento alemão, a imaginar, com ingênua docilidade, santas, suas tentações e terríveis martírios. Mas como? A resposta a essa pergunta nos conta como nasceu o primeiro autor(a) do reestabelecimento do teatro no Ocidente.

Notem bem: autor-A, e se chamava Roswitta. Não é por acaso. Esta monja promovia a leitura de seus pensamentos e personagens piedosas para não cair no pecado absoluto da leitura em silêncio. As famosas representações da paixão medieval vieram de uma autora,  que falava de maternidade e virgindade….Teatro, teu nome é mulher.

A pergunta inicial para discussão com os frequentadores do nosso chá: pode a sexualidade ou a cultura sexual ser um instrumento de trabalho para o teatro?

Em quais níveis operariam?

Atividade aberta a todos, esperamos vocês nesta sexta-feira, 27 de junho, às 19 horas, na biblioteca da Sede Roosevelt. 

Onde:

SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco

Sede Roosevelt

Praça Roosevelt, 210 • Centro

01303-020 • São Paulo |SP

Tel: 11 3775.8600

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