Poema para pensar sobre o peso do amor
01/03/13 10:45Agradecimento
Devo muito
aos que não amo.
O alívio de aceitar
que sejam mais próximos de outrem.
A alegria de não ser eu
o lobo de suas ovelhas.
A paz que tenho com eles
e a liberdade com eles,
isso o amor não pode dar
nem consegue tirar o amor na entend
Não espero por eles
andando da janela à porta
Paciente
quase como um relógio de sol,
entendo o que o amor na entende,
perdoo,
o que o amor nunca perdoaria
Do encontro à carta
não se passa uma eternidade,
mas apenas alguns dias ou semanas.
As viagens com eles são sempre um sucesso,
os concertos assistidos,
as catedrais visitadas,
as paisagens claras.
E quando nos separam
sete colinas e rios
são colinas e rios
bem conhecidos dos mapas.
É mérito deles
eu viver em três dimensões,
num espaço sem lírica e sem retórica,
comum horizonte real porque móvel.
Eles próprios não veem
quanto carregam nas mãos vazias.
“Não lhes devo nada” –
diria o amor
sobre essa questão aberta.
Wislawa Szymborska – poemas, Ed. Companhia das Letras.
Não entendi esta poesia mas lhe envio uma, se gostar publique.
Estou escrevendo-a agora. 03/03/2013 às 22:13 hs.
O amor não pode ser visto
mas é sensívelmente sentido,
o amor não pode ser visto,
apenas nos priva de outros sentimentos.
O amor nos leva ao extremo das emoções
deixando-nos a mercê de ilusões,
ele nos priva de outros sentimentos
nos leva aos descuidos de movimentos.
Movimentos estes que nos envolvem e alucinam,
que abrem portas, nos envolvem e
simplesmente nos dominam.
O amor nos dignifica em todos os sentidos,
nos amadurece e tambem nos fortalece,
faz com que estejamos vivos,
faz da companhia o par que nos enobrece.
O amor nos priva de sentimentos.
Nos traz a riqueza de visualizar a vida em dimensões expresivas,
nos coloca além do surreal e nos faz viver a vida em intensa harmonia, nos faz bem e também, nos faz mal.
Surpreende a vida, os olhares e as
espectativas,
nos transforma em tesouros lapidados,
reluzindo uma luz divina que em divindade nos dá, o dom de gerar uma nova vida.
O amor não pode ser visto,
mas é sensívelmente sentido.
Geraldo Rodrigues Barbosa
(31) 9621-5157
nao gostei do seu poema. Mas tái quem sabe alguém gosta!
A alegria de não ser eu
o lobo de suas ovelhas.
melhor estrofe! …para pensar muito….e desapegar!