Folha de S.Paulo

Um jornal a serviço do Brasil

  • Assine a Folha
  • Atendimento
  • Versão Impressa
Seções
  • Opinião
  • Política
  • Mundo
  • Economia
  • Cotidiano
  • Esporte
  • Cultura
  • F5
  • Classificados
Últimas notícias
Busca
Publicidade

Fale Comigo

por Luciana Saddi

Perfil Luciana Saddi é psicanalista e escritora

Perfil completo

Sobre o uso da chupeta

Por Luciana Saddi
14/02/13 10:19

Não é fácil ser bebê, embora muitos acreditem que a vida deles é moleza. Ser tão pequeno e dependente, entender muito pouco sobre o que acontece no mundo à sua volta, sentir coisas e não ter as palavras para explicar e nem a compreensão dos outros, é bem difícil. Crescer é uma tarefa árdua e implica, entre outras coisas, em aguentar as frustrações e transformá-las em linguagem.

A chupeta é um recurso usado para substituir algumas das funções da mãe. Essa espécie de pílula de mãe à disposição a qualquer hora deve e pode ser bastante usada quando a criança é pequena. Um calmante para circunstâncias especiais como: dor, medo, fome, hora de dormir, percepção de separação da mãe e para momentos de angústia – muito frequentes no universo infantil.

Além da chupeta, crianças podem se beneficiar do uso de um bicho de pelúcia, um paninho ou mesmo um travesseiro. Objetos de estimação devem ser usados, mas utilizar esses recursos continuamente, diante de qualquer frustração ou medo, principalmente quando a criança é mais velha, indica que a criança não está aguentando as dificuldades próprias do crescimento. É como se necessitasse de uma toca para se esconder e se aliviar das pressões cotidianas. As situações de frustração e os medos não estão sendo digeridos ou superados. Essa criança está precisando de mãe, de acolhimento e de compreensão, para dar um salto para frente.  Quando ela estiver mais fortalecida largará ou negociará a perda dos objetos de estimação, naturalmente.

Tanto para a chupeta, como para as frutas o ideal é que caiam de maduro.

 

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor
  • Comentários
  • Facebook

Comentários

  1. antonio comentou em 16/02/13 at 17:31

    Concordo plenamente.Há hoje um posicionamento radical quanto a chupeta por segmentos que trabalham com aleitamento.Onde há radicalismo não existe raciocínio , tolerância e sensibilidade para entender “a pessoa” e seus desejos mais imediatos.

Publicidade
Publicidade
  • RSSAssinar o Feed do blog
  • Emaillusaddi@uol.com.br

Buscar

Busca
  • Recent posts Fale Comigo
  1. 1

    Despedida

  2. 2

    CRÔNICA SENTIMENTAL EM UM TEMPO DE TODOS (4)

  3. 3

    CRÔNICA SENTIMENTAL EM UM TEMPO DE TODOS (3)

  4. 4

    CRÔNICA SENTIMENTAL EM UM TEMPO DE TODOS (2)

  5. 5

    CRÔNICA SENTIMENTAL EM UM TEMPO DE TODOS (1)

SEE PREVIOUS POSTS

Arquivo

  • ARQUIVO DE 26/05/2010 a 11/02/2012

Sites relacionados

  • UOL - O melhor conteúdo
  • BOL - E-mail grátis
Publicidade
Publicidade
Publicidade
  • Folha de S.Paulo
    • Folha de S.Paulo
    • Opinião
    • Assine a Folha
    • Atendimento
    • Versão Impressa
    • Política
    • Mundo
    • Economia
    • Painel do Leitor
    • Cotidiano
    • Esporte
    • Ciência
    • Saúde
    • Cultura
    • Tec
    • F5
    • + Seções
    • Especiais
    • TV Folha
    • Classificados
    • Redes Sociais
Acesso o aplicativo para tablets e smartphones

Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).