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por Luciana Saddi

Perfil Luciana Saddi é psicanalista e escritora

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Poema para quarta-feira de cinzas

Por Luciana Saddi
13/02/13 10:14

Melancolia

 

Eu luto

contra o luto

 

but the mourning

wakes up early

in the morning

 

Cama de Campanha, de Flavio Ferraz Carvalho

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Comentários

  1. Antônio comentou em 13/02/13 at 11:58

    A palavra “luto” lembra Roberto Carlos: ” Morreu Maria/Quando a folia/Perdia a noite/Ganhava o dia…” Só que a Maria não acordou na quarta-feira de cinzas, porque viveu só um carnaval. Sentimentalismo de bolero que combina bem com o dia!

  2. Luiz Roberto comentou em 14/02/13 at 10:23

    Poema para continuar a vida depois do carnaval.

    PROSCÊNIO

    Antes que se adentre ao cenário,
    cumpre visitar o proscênio,
    espaço de transição
    entre platéia e palco,
    onde a penumbra,
    as sombras e luzes
    buscam suas marcações e dançam,
    entre indecisas e divertidas,
    até que se encaixem
    e seja possível então,
    iniciar a aventura dos personagens,
    seres inventados
    quando mais são necessários
    e também travestidos,
    quando sendo reais,
    não convém que sejam desnudados.

    Por isso, as personas, as máscaras,
    o manejo nos bastidores.
    No fundo, tudo é mesmo encenação,
    entre duas verdades,
    únicas e inescapáveis, irrecusáveis:
    nascer e morrer.

    Depois, cada um entra no enredo,
    na peça, no palco,
    luta para ser protagonista,
    briga pela linha do coro.
    Todos fingem que não,
    mas todos sabem
    que depois que disserem suas falas,
    chegarão àquela hora
    de seguir para o fundo da cena,
    virar lembranças, pinturas, cenários.
    É nessa hora que a dignidade
    se traduz em aplausos verdadeiros.

    Nos entreatos,
    ninguém aplaude ou vaia os artistas
    e sim, o autor do roteiro.

    Luiz Roberto de Oliveira Pereira

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