Mulheres envenenam com palavras
21/11/12 12:45Sobre a violência praticada por mulheres
Quando falamos em violência nos referimos a uma das formas possíveis de exercer o poder.
A violência física, o terror, o estupro, a tortura, o cativeiro e o aprisionamento sem julgamento são formas históricas de dominação. As mulheres não tiveram muitas chances de exercer o poder dessa maneira, foram mais vítimas do que algozes, porém desenvolveram formas disfarçadas de praticar a violência no âmbito que lhes foi designado – o âmbito familiar – por meio do controle da casa, das rotinas e dos filhos.
Mulheres envenenam com palavras. Atingem o calcanhar de Aquiles de seus homens, intuitiva ou propositalmente, ao colocá-los em posição de jamais satisfazê-las. Também provocam a competição de seus parceiros com outros homens: – fulano de tal tem um supercarro e me telefonou ontem!
Manipular por meio da culpa e da pena é outra arma muito bem usada por elas. E cada um usa as armas que tem.
Se há complementaridade na violência doméstica contra mulheres, quando as vítimas fazem conluios inconscientes com maridos e namorados, há também um conluio dos homens que se tornam vítimas das mulheres, pois se colocam em missões impossíveis como: satisfazer completamente a esposa e os filhos. Também quando não conseguem evitar algum desafio ou competição com outro macho, propostos, mesmo que inconscientemente, por uma mulher de seu interesse.
Porém quantos homens não se sentem vítimas do poder sexual de uma mulher? A provocação sexual, a recusa ou esfriamento são instrumentos extremamente poderosos nas mãos delas. Muitas vezes elas nem sequer precisam jogar os jogos de poder usuais, alguns homens são tão vulneráveis e odeiam tanto o poder de excitação do corpo feminino que apedrejam, estupram e matam.
É de causar espanto que uma mulher apresente qualquer tipo de compreensão com relação à violência contra a mulher. Os homens não estupram, apedrejam e matam porque “odeiam o poder de excitação do corpo feminino”. Eles cometem essas violências absolutamente indesculpáveis pelo desejo de dominação e submissão, pela vontade de nos animalizar! Dizer o contrário é apoiar a visão de que a própria mulher é “culpada” das atrocidades que eles cometem” E isso NÃO é verdade! A violência é totalmente indesculpável, e não é culpando a vítima que a violência vai diminuir!
Certíssimo!!!! Barbáries nunca podem ser justificadas! Que graça isso! Agora nós somos culpadas pela violência que sofremos?
Gente, vamos parar com isso!!
Abram os olhos, a cabeça e o coração!
Vamos parar com essa tentativa de ditadura de idéias.
Se querem acabar com a violência como um todo, precisam ter a mente aberta, sem distorcer os fatos e as palavras. Até parece que Luciana tentou legalizar o estupro.
Para acabar com a violência é preciso sim, compreender a mecânica e dinâmica dos diversos tipos de violência, inclusive aquelas praticadas pelas mulheres.
Acho que este tipo de atitude de distorcer as palavras dos outros e radicalizar os pensamentos é uma das maiores violências que acontecem hoje em dia.
Essa discussão se observada sem preconceitos e sob perspectiva histórica não traz frutos positivos. Simplesmente negar o poder consciente ou não que uma mulher tem é arbitrar que elas não matam, estupram, violentam também. O que não é verdade, os jogos de ambos são coisas terríveis, não faço parte das gerações anteriores, portanto, não posso ser culpado nem vitimizado por causa do meu avô. Mulheres crescem, mas melhor do que os homens, eu particularmente tenho receio de mulheres que não se enxergam como possíveis violentadoras, aliás, só o que vemos hoje é essa busca de poder e dinheiro pela sedução.
Mas considere que muitas mulheres embarangam. Qual afinal seria o motivo de se manter um relacionamento com uma gorda, só para ficar em um exemplo?
O homem tem mais que partir para outra. Ja as mulheres se ligam na situacao financeira. Jamais chutariam um gordo que fosse rico. Isso é fato!!!
Até quando ser vítima vai ser interessante? A questão da força física do homem que violenta não me parece que foi colocada no texto. O Direito estuda vitimologia e poderia ser útil para esclarecer o brilhante texto da Luciana Saddi. Sou vítima da violência feminina e tenho que calar, porque no mundo machista não há espaço para que um homem defenda seus direitos, quero ser pai com direitos iguais (50%), quero não ser pressionado para ser o melhor provedor, senão serei trocado pelo sujeito do trabalho ou da internet. Chega!!! Lei José da Penha já. As mulheres precisam fazer psicanálise, estão matando seus homens aos poucos, por absoluta incompreensão do gênero masculino.
Pelo que percebo, a senhora acabou de justificar o apedrejamento, o estupro e o homicídio. Parabéns, fiquei “profundamente admirada” com suas opiniões, e estou morrendo de pena desses machos vítimas dessas criaturas abomináveis. As mulheres do mundo todo agradecem.
Só uma sugestão: porque a sra não vai se tratar?
Isso mesmo, Heloísa! Mas eu vejo que muitas mulheres realmente são mais machistas que os homens…
Força física nunca ganhou guerra. De fato, a violência contra as mulheres existe e precisa ser combatida. Mas o que as mulheres são capazes quando estão com o poder? Dá pra ver com clareza que cada vez mais, homens mais esclarecidos são vitimizados sim, as mulheres são capazes de destruir com palavras, tornar um homem incapaz. A autora fez uma revelação que pode ajudar as mulheres se entenderem e buscarem parceiros mais prontos, mais maduros. Com isso, elas mesmas vão poder ser verdadeiras nas palavras. Importante que saber que uma palavra como as que foi apresentada no texto fazem sofrer tanto quanto um tapa, ou mais, porque as marcar não são aparentes e não há uma lei José da Penha. Mulheres não só vítimas. Homens e mulheres precisam rever seus papéis nos dias de hoje, mas nunca haverá como subverter a natureza de um dos dois gêneros. Mulheres lutem por respeito ao fato de serem mulheres e não para serem igual aos homens, seria uma derrota, um decréscimo. As mulheres tipo homem são tão ruins quanto homens das cavernas dos dias de hoje.
Olho por olho e o mundo acabará cego.
A cada dia no Brasil 10 mulheres são mortas por homens que se sentem proprietários do seu corpo e de suas vidas. Na cidade de São Paulo, a cada 4 horas uma mulher é estuprada por um homem. O machismo impera e a misoginia e o sexismo da sociedade impinge ás mulheres padrões de beleza, juventude e comportamento sexual que depois serão usados contra as mulheres julgando-as como mocréias, coroas e “de família” ou vadias. O tráfico de mulheres, crianças e adolescentes para suprir o mercado machista do sexo, existe no Brasil e é fomentado e sustentado pelos homens que pagam para ter sua satisfação sexual sem se preocupar com a consequencia para as vítimas.
Por tudo isso, a violencia dos homens contra as mulheres é um mal que tem que ser combatido e a sociedade educada para que não se tolere mais a discriminação, a opressão e a violencia contra nós, mulheres.
E não é escrevendo um texto que coloca a culpa da violencia sofrida nas vítimas (“alguns homens são tão vulneráveis e odeiam tanto o poder de excitação do corpo feminino que apedrejam, estupram e matam”) que vamos conseguir esse objetivo.
Lamentável que no Brasil, que ocupa a 12ª posição no ranking de violencia contra a mulher, uma outra escreva um texto para justificar a violencia de que somos alvo por parte dos homens.
Ótimo texto, Rosa!
A expressão da autora apenas demonstrou um fato. Não vi apologia ao crime quando ela constata que “alguns homens são tão vuleráveis (…) que apedrejam”. Tiver que não ser vulnerável para sobreviver a uma mulher provocadora, que tentava extrair uma acusação de violência doméstica a qualquer custo para se dar bem na separação. A vontade de revidar existe, ser homem e ser provocado gratuitamente é tão enlouquecer quanto ser estapeado todos os dias. Chega de mulheres que oprimem por palavras e acham que não estão fazendo nada porque as marcas não estão no corpo, É VIOLÊNCIA FEMININA. CHEGA DE VIOLÊNCIA FEMININA!!!
Joel Rodrigues, o misógino, recomendo que vire pederasta já que mulher te incomoda tanto.
Luciana Saddi falou o que todo estuprador gosta de ouvir…. a culpa não é dele, é da mulher que provocou..né?
Impossível me transformar no que não sou. Gosto do ser feminino; e nada do que se refere a isso me incomoda; mas a violência feminina a que me refiro é esta sua: gratuita, sem razão, enfim, pouco se importanto com as mudanças que as próprias mulheres almejaram. Ora, o mundo mudou, não foi? Direitos iguais, não é? basta ver a Constituição. Pois bem, vou me relacionar é com mulher mesmo, pois é o que me satisfaz. Apenas vou procurar uma mulher, mulher mesmo, que se entenda e não quer usar o machismo quando lhe convém. Estou pronto para defender vítimas (faço isso na minha profissão), pra quem estupra há pena prevista em lei. E pra mulher que abusa psicologicamente? Que usa o corpo para obter vantagem no trabalho, que usa algo que é natural, ou seja, a atração masculina, como arma? Dona Maria, não reconhecer esses abusos femininos é também não reconhecer o problema do estuprador e demais violentadores masculinos.
Vejam: http://t.co/B8HNSUsJ
Vejam: http://livrepensar.wordpress.com/2008/05/22/violencia-domesticacontra-os-homens/
Acredito, que, uma mulher completa um homem, sem precisar aderir a competição, pois, quando caminham juntos se preparam para o resultado satisfatório de ambos, competição para mim é coisa ultrapassada…nem deveria acontecer, afinal, um relacionamento não é para ser posto à prova, é para ser vivenciado em sua plenitude. algumas mulheres acabam por carregar “jargões”, pois, se concentram apenas nessa disputa, e se esquecem que o tempo passa para todas, e quando caem em si, estão sozinhas, velhas, e rancorosas, por ter colocado em primeiro plano apenas o que não era essencial… enxergar apenas a si mesma o tempo todo, é muito dificil conviver com mulheres ou homens assim…
Competição??? do que vc está falando?
Não entendi nada.. pode ser mais claro?
Só homem fraco cai nessa “envenenação psicológica” das mulheres.
É verdade, mas fraqueza pode ser momentânea, pode ser proposital, para não ferir, para não ultrapassar os limites do razoável.
Homens fortes tendem a ser machistas. Homens fracos tendem a ser oprimidos. Estou procurando a fórmula, acho qu só Deus mesmo.
Não resta a menor dúvida, que de diversas formas, Mulhres também cometem “violência”. Ocorre, que na grande maioria das vezes, tem o poder, alimentado pela hipocrisia em nossa sociedade, de tornar-se SEMPRE vítima. Não sei se falta coragem ou a vezes caráter, mas é fato, que muitas fogem de qquer responsabilidade.
Nota-se de forma inequívoca a distorção por parte de algumas leitoras do que foi escrito pela Luciana. é uma caracetrística muito comum de “Feminazis” com extremismos baratos, onde de forma leviana colocam palavras na boca dos outros, atribuem pensamentos infantis a terceiros de maneira covarde. Lamentável tal conduta.
Só acreditarei que a mulher deseja igualdade de direitos no dia que fizerem um protesto exigindo a extinção do beneficio de se aposentar cinco anos mais cedo que o homem. O resto é tudo blá blá blá.
concordo plenamente, e acrescento: sempre ouço mulheres dizendo q homens e mulheres devem ter direitos iguais, mas alguma vez alguem já ouviu uma mulher dizer DIREITOS E DEVERES iguais?
Quem menos assume deveres são os próprios homens. Com quem fica toda a responsabilidade de evitar uma gravidez e quem arca com a maior parte das obrigações na criação dos filhos? Quem é que tem que faltar no emprego para levar filho no médico e na escola? Nunca vejo homens assumindo esse papel, mas como se trata da esfera privada, ainda são atividades subvalorizadas. Então, não venha argumentar que as mullheres são aproveitadoras por se aposentarem com menos tempo de serviço
Sim, nós nos aposentamos antes por folga! E não por ter a chamada dupla jornada de trabalho!
Que dó!
http://oglobo.globo.com/economia/divisao-do-trabalho-em-casa-tem-avancos-so-da-porta-para-fora-6628065
Eu particularmente e os pais que fazem parte do meu ciclo de amizade, não só levam para o médico, mas ficam acordados de noite para dar apoio, mesmo não podendo amamentar, cuidam da medicação, levam na escola (meu pai já fazia isso e muito pai, aprendi com ele). Eu fui o responsável pelo controle de natalidade e planejamento familiar, por ela, vinha quantos filhos Deus mandasse. Tenho que me virar, procurando arrumadeira, secretaria do lar, batalhando grana para bancar os demandos financeiros. Casei com uma louca, a mulher que escolher mal também vai pagar caro, ESCOLHAM MELHOR, AINDA É POSSÍVEL ESCOLHER CORRETAMENTE!! Depois todo esse discurso vira só lamentação, não tem eco. Quem está feliz com seu parceiro não está nem aí para essas questões, são bem resolvidos.
É só os homens começarem a participar na divisão das tarefas domésticas, onde desenvolvem uma parcela ínfima das atividades. O tempo menor de trabalho se deve justamente a essa dupla jornada. O resto é blá blá blá.
Mulher se aposenta 5 anos antes porque ela acumula os trabalhos de casa( que não são remunerados e nem valorizados) e o trabalho fora.
O homem tem apenas uma jornada de trabalho e a mulher tem dupla e tripla jornada e mesmo assim, continua ganhando menos que o homem por exercer mesmo cargo e mesma carga horária.
Se informa melhor antes de falar bobagens.
Magistral. Meteu o dedo na ferida que é minha, sua, nossa.
Mulher também pode lançar mão da violência, nesse caso uma forma mais sútil, mas também violência. Ou vocês acham que o mundo está como está porque só homens são violentos?
E prestem atenção na hora de ler. Ela não escreveu “todos os homens”, ela escreveu “ALGUNS HOMENS”. A Luciana não culpou o poder sexual da mulher, ela culpou o olhar distorcido do homem sobre o mesmo. Releiam o segundo parágrafo antes de atirar pedras na autora.
Parabens pelo comentario realista. Sou contra a violencia em qualquer face q ela se apresente e não importa qual é o sexo da vitima. Não adianta jogar a culpa em apenas um dos sexos, afinal a quantidade de homens que são apenas agressores e a quantidade de mulheres qua são apenas vitimas é uma minoria. Se a coisa está feia como está, ambas as partes tem sua parcela de culpa, não dá é pra botar todos os homens como monstros e todas as mulheres como vitimas
Perfeito! Feminismo é machismo ao contrário!
Me desculpe minha cara, mas fazer tal afirmativa só mostra uma coisa..
Você não sabe absolutamente nada de feminismo. Primeiro se informe melhor sobre o assunto antes de repetir frases de parachoque de caminhão como essa aí…
Feminisno nos dias de hoje é como Coca-Cola em garrafa, alguns gostam do conteúdo, mas o recipiente é ultrapassado.
É..agora toda vez que ouvir falar de um estrupo..vou ficar morrendo de pena “de alguns” homens..coitadinhos..a culpa era nossa o tempo todo…e aquelas crianças, filhas, senhoras de idade que foram estrupadas e mortas (deixar claro que só “por alguns homens”), são todas culpadas por tudo que passa por uma cabeça tão doentia. (sem querer ofender heim rapazes).
A doença existe em “alguns” homens mais que em outros. A maioria sequer apresenta ímpeto de estruprar ou violentar. Estudem vitimologia, a internet serve para isso também: estudar. O melhor é não haver jogo, usar o corpo para seduzir e obter vantagem é tão deplorável quanto sucumbir a sedução de modo violento, louco… Olhem que as mulheres são usadas como objeto para venda de cervejas, automóveis, perfumes masculinos, vinhos etc. Isso é violentador. Prefiro trocar de canal, sou homem, gosto é de mulher, e muito; mas não pretendo mais sucumbir à sedução, ao jogo de palavras, pra mim chega, quero “uma” mulher que teve coragem de observar a história, entender o passado e se deseja construir um novo contexto para a relação a dois.
estuprador não é doente!
estupro não é fruto de doença ou sindrome…é antes de tudo, uma ARMA para humilhar e subjulgar a vítima. O estuprador sabe muito bem o que está fazendo, pirncipalmente aqueles que estão na cadeia e estupram os novos colegas de cela!
Sabemos sim que a publicidade usa de forma tosca e horrenda o corpo da mulher..
MAS NADA DISSO justifica esse ato aboniável.
Se eu fosse você, “Joe Rodrigues”, usaria mesmo a internet para estudar.
Estupro não é resultado de doença, é um crime relacionado com o poder, e não com o sexo.
O feminismo luta exatamente contra o uso do corpo da mulher para vender ou, em outros casos, como ele mesmo o objeto à disposição.
Vá saber o que é patriarcado antes de culpar as mulheres pela violência que sofrem.
Perfeito Mirella!
Nunca culparei vítimas pela violência que sofreram. A questão aqui é que abomino o feminismo, sou vítima disso, tanto do feminismo politicamente correto, como do feminismo inventado para obter vantagens. Para mim o maníaco do parque é doente, um estruprador contumaz tem distúrbio de alguma natureza, se não fosse assim, todos os homens seriam estupradores. Digo que patriarcado não existe mais, hoje o que impera são pessoas que não reconhecem o próximo, não adianta, não se trata de dar razão para qualquer dos gêneros, veja os realities shows (show da realidade). São estas mensagens que estão dominando a mente das pessoas, devemos cuidar de observar os fenômenos resultantes das relações homem-mulher consignando os fatos mediatos, não é possível que não haja uma conspiração para uma guerra dos sexos! Eu tenho 40 anos, não posso ser responsabilizado pelas falhas das gerações passadas.
Qual a razão da censura aos meus comentários ?
É isso aí! Mexeu na ferida.
Muitas mulheres se olham somente como vítimas. Acham que todos os problemas do mundo tem origem nos homens…..
Foi só a Luciana apresentar uma ótica diferente, dizer que não é bem assim e muitas mulheres já vem dizendo que ela está justificando a violência masculina (se é que a violência tem gênero).
A verdadeira violência é este tipo de visão radical que não enxerga a causa e o efeito nos dois lados.
Sempre ouvi que os homens tinham criado este mundo tão materialista, que tinham causado tantas guerras e que as mulheres mudariam tudo. Pois bem, as mulheres estão chegando ao poder e o que está mudando???
Se pesquisarmos a fundo, veremos que algumas das guerras e tragédias da história tem o envolvimento também de mulheres. Já tive uma namorada, que, para tentar me controlar, criou uma série de situações contra minha mãe, irmãs e amigas. Felizmente percebi a tempo.
Não vejo as mulheres como solução, mas o diálogo, a compreensão, o respeito, o humanismo e a humildade. Agindo de forma unilateral e radical, a mulher está se tornando cada vez mais igual aos homens.
Tanto a violência como o humanismo não são exclusividades do homem ou da mulher.
Sou marido, filho, amigo e pai. Convivo e observo a dinâmica de muitas famílias e organizações. Em geral, a mulher é mais forte, porém, quando se utiliza de manipulações e interesses, destrói uma família. Por outro lado, quando se utiliza de diálogo, respeito e coração, consegue construir algo realmente grandioso.
Todo cidadão ordeiro
Trata bem a companheira
Consegue compreendê-la
É seu amigo e passeiro
Protetor e companheiro
Não cria subterfúgio
Jamais da força faz uso
E não pega no seu pé
Violência contra a mulher
Não combina, é jogo sujo
Achei este texto fraco, sem embasamento e um perfeito absurdo. Mulheres cuidado pois se forem estupradas a culpa pode ser de vcs terem seduzido. Q U E A B S U R D O. Estou perplexa.
Interessante sua matéria.É procedente e talvez venha explicar possíveis ataques masculinos à mulheres “acima de qualquer suspeita”.Como em ocorrências entre casais
só a parte feminina é acolhida e divulgada.
Observa-se que o homem não “abre o jogo” -os motivos reais- da investida agressiva.Vê-se também que a Lei Maria da Penha protege as mulheres sem restriçoes e contestação.É para pensar e acumular.
Muito bom o texto Luciana, é bom para mostrar que nós homens sofremos e muita violencia psicologica, que é até uma das piores. Mulheres e o governo acham so por ser homem esse tipo de violencia não nos abala, mas acho que é o que mais nos afeta.
E muitos com a mente fraca acabam fazendo besteira de partir para agressao.
Homem é sincero, quando tem raiva, se expressa logo contra a pessoa, e agride fisicamente. A mulher é falsa, cobra, engole, espera o momento certo e prejudica a vida da pessoa. Homem agride fisicamente e mulher psicologicamente. As mulheres estão revoltadas aí em cima, porque elas usam desta artimanha baixa, agressora, para destruir a vida do homem, além de conseguir o que querem. Sempre foi assim, mas agora com igualdade, podemos sem parcialidade realizar constatações dessa interação.
È muito fácil agredir quando se tem raiva principalmente quando a pessoa leva vantagem física.
Se eu fosse Alexandre frota , eu também bateria a vontade em quem me provocasse…
Mas Deus não me deu tal corpo…. sou franzina… preciso me virar de outra maneira.
Se uma mulher partir para bater em um homem caso ele a irrite, ele DESTROÇA a mulher em um ou dois tapas.
Não se trata de ser ou não sincero, se trada de sobrevivência.
Esse seu discurso maniqueísta de quem é sincero ou falso não leva a nada…
vc também está desconsiderando o fator cultural que é FUNDAMENTAL para isso.
Fico muito assustada com a falta de elasticidade simbólica de alguns “leitores”. Não sei onde foi que Luciana escreveu que as mulheres possam ser culpadas por uma violência sofrida… Trabalho no judiciário e vejo muitos casos em que as mulheres são violentas com seus ex-companheiros, e muito frequentemente, aquelas que sofrem violência também a exercem – não necessariamente contra o seu agressor (para quem costumam voltar depois…), mas MUITO PIOR, contra seus filhos, em forma de abandono, negligência ou violência física. Isso não exclui algumas histórias em que mulheres são vítimas de verdadeiros bossais.
Para mim, este texto diz uma coisa, essencialmente: a questão da violência na contemporaneidade transcende o gênero!
Parabéns pela forma como escreve, com argumentação e notório equilibrio. Por vezes confesso não ter todo este equilibrio em determinadas trocaa de idéias e tenho procurado me “policiar” e aprender com exemplos como o seu Luciana Moraes.
Esse texto é mais do mesmo….
apelou para o velho chavão… culpar a mulher pela violência que ela sofre.
Lamentável.
Me incomoda bastante esse velho chavão de que o único poder da mulher está entre suas pernas.
Poder??? Não consider isso poder… a mulher nessa sociedade profundamente machista e hipócrita não é dona do seu corpo… tanto que ainda existe a criminalização do aborto e a famigerada divisão entre santas e (piranhas..)
se a mulher não é dona de seu corpo , se ela não tem autonomia enquanto indivíduo, então ela não tem poder algum!
Voltando ao trecho final quando Saddi fala que homens que odeiam o tal Poder de exitação que provoca o corpo feminino e por isso ele estupra e mata…. ( não concordo em absoluto com essa visão..)
então faltou explicar algumas coisas…
porque estuprador quando vai para cadeia , é estuprado pelos seus colegas de cela?? será que ele despertou exitação deles??
NÃO! estupro NADA MAIS É que um grande ato de humilhação , um ato covarde, abjeto, usado comumente em guerras, ou nas cadeias ou para o homem mostrar ao estuprado ou estuprada ( quem manda sou eu..) , e isso não tem NADA A VER com excitação sexual.
Em tempo, não estou dizendo aqui que não existe mulher violenta, é claro que existe..
No entanto, usar isso como justificativa para a perpetuação da violência doméstica isso não leva a nada.
Esse texto ta muito na base do , ah se ele é violento ela também é… sem dar uma solução ao caso.
Homem também faz uso de violência psicológica e faz isso muito bem feito, principalmente no momento da separação quando ameaça a mulher de todas as meneiras, persegue ela no trabalho, na escola, ameaça seus parentes e até mesmo o próprio filho.
Prezada Luciana Saddi,
Creio que subestimar o patriarcado e o machismo seja um dos pontos discutíveis em seu texto.
Quem rotula os homens como seres exclusivamente sexuais, que só pensam em sexo o dia inteiro? Quem usa o corpo feminino para vender e o trata como mercadoria à disposição? Quem vende a imagem de que homem precisa resolver tudo na força?
Aí a resposta desta divisão de papéis é a violência contra a mulher?
Outro ponto é que somente as mulheres “manipulam e envenenam com palavras”. Se quer que a “violência transcenda o gênero”, então que manipulação também transcenda. Logo, não são as mulheres que envenenam com palavras, são as pessoas.
Por favor, tome cuidado para não ser apenas mais uma validadora deste sistema que oprime mulheres e homens.
Ademais, qualquer lado que seja apoiado por alguém que cuspa “feminazis” será por mim criticado.
PARA CASSIANO
Muitos homens TAMBÉM embaragam!
Eu vejo MILHARES de homens casados com “gordas” e muito felizes, assim como vejo homens casados com magras também felizes. Não é o físico que vai exclusivamente atrair ou repelir alguém.
Mulher também tem que partir pra outro quando o seu namorado ou marido é um babaca machista e mulherengo(ainda mais se com tudo isso ele for um agressor.
Nem todas as mulheres se ligam em situação financeira. NÃO generalize só porque a sua mãe conheceu teu pai pelo dinheiro dele(rsrs).
Sim, uma mulher pode chutar um gordo, magrelo, fortão, etc. Pode chutar principalmente um babaca feito vc que a trata como “coisa”, “objeto”, ou lixo!
Ou vc esquece seu descerebrado que existe mulher: juíza, delegada, engenheira, cientista, etc?
Mulheres poderosas não tão nem aí pra fracassados como vc. Aposto que pra criticar tanto as mulheres, nem homem de verdade vc é.
Quanto ao texto da pseudo-psicanalista, TODO ser humano independente do: gênero, raça, idade, etc, é propenso à violência.
A questão aqui é um machismo e uma apologia à violência cometida contra mulheres!
ps: quanto ao cara que chamou as feministas de feminazis, ele não passa de um grande bambi.
Monstruoso esse texto, lamentavel justificar a violência de milenios do homem contra a mulher, foi só através dessa violência que os homens naturalizaram pelas suas leis , religiões e codigos de conduta, que eles conseguiram nos oprimir desde o começo dos tempos.
É lamentavel uma mulher concordar com essa violência e justifica-la como essa infeliz senhora esta fazendo.
Comparar uma violência que mata com um joguinho que no máximo deixa o orgulho ferido é extremamente decepcionante.
Luciana, é a primeira vez que deixo um comentário aqui. Gostaria de dizer que gosto das suas reflexões, desses temas. Sei que o assunto é bastante sério e pode ser até difícil compreender a perspectiva proposta, mas, com o perdão da brincadeira, por mais assustadoras que as mulheres possam ser ou parecer ser, homem com tamanho medo de mulher é UÓ. Acho que palavras envenenadas, manipulação e poder de sedução são utilizados por ambos os sexos (gêneros) (inclusive nas relações de homens com homens e de mulheres com mulheres). Mas, na minha leiga opinião, devemos levar em conta a cultura e as relações de força e vulnerabilidade existentes entre esses dois grupos ou entre esses dois gêneros. Numa cultura muito machista, as mulheres ocupam uma posição extremamente vulnerável. Elas acabam sendo vítimas de toda uma sistemática de poder. E essa sistemática de poder acaba fazendo com que essas mesmas mulheres reproduzam o machismo. Daí a existência de mulheres machistas, mulheres mantedoras desse modo de ser (inclusive através da criação de seus filhos). A saída desse ciclo pode ser bastante lenta. A cultura brasileira ainda mantém o machismo, mesmo que mais amenizado. Quanto mais machista for o homem, mais ameaçado ele vai se sentir diante de uma mulher que fuja do roteiro que ele espera. “Fale, mas não fale demais”, “não levante a voz”, “não queira ser como o homem”, “não tire a minha autoridade”, “não me provoque”, “não cante de galo”. Nessa paranoia, ele passa a se sentir tão ameaçado que comete o ato de violência. E para justificar o ato, ele desqualifica a mulher, ele cria o discurso de que ela mereceu sofrer a violência. Cria-se a ideia de que “esse tipo de mulher” pode e merece sofrer a violência. Homens manipuladores e sedutores sempre existiram, mas, dentro de uma cultura machista, isso não é problema. O problema é a mulher manipuladora ou sedutora dentro de uma cultura machista. O machismo ainda está na linguagem: a mulher é piranha, prostituta, vagaba, vaca, galinha, cachorra etc. O homem passou a ser chamado de galinha, mas sem tanto peso. E quanto ao uso da linguagem, não estou querendo manifestar a postura do politicamente correto, mas apenas a identificação dessas relações de força, de violência, existentes na linguagem. Quanto aos “nãos” citados acima, podemos também considerar que, retirando a questão do machismo, há certos comportamentos que podem incomodar o outro. Esse outro tem o direito de ser seletivo em relação ao seu companheiro(a). Mas seleção não é aniquilação pela violência. Em alguns casos, a opção deve ser a indiferença, deixando o outro ser como é. Numa cultura machista ou esquista qualquer, um flerte direto pela internet, por iniciativa de uma mulher, pode virar uma fofoca de que essa mulher é prostituta ou sei la mais o quê. De repente ela pode ser uma nerd, uma solteirona solitária (ironia também sempre pejorativas para as mulheres)… Nesse caso é a questão do imaginário, do ambiente, da cultura, que pode ver ameaças onde não há, ou superestimar as ameaças. Comecei a fugir do assunto, mas acho que às vezes as superinterpretações do senso comum são boring, errôneas, restritivas… Para finalizar, onde há equivalência de forças, as supostas manipulações, seduções ou palavras envenenadas passam a ter pequeno ou nenhum efeito.