Consumismo transformou o significado da felicidade
15/07/12 14:12Fale Comigo na Rádio Folha
A sociedade de consumo transformou o significado da felicidade. Comprar virou sinônimo de completude. A afirmação é da blogueira Luciana Saddi.
“Acreditamos merecer tudo e um pouco mais, como se fossemos as vítimas a esperar ressarcimento pelos direitos negados”, afirma a psicanalista.
A especialista observa que a “posição de coitado” é marca dos nossos dias. “São vítimas passivas que reclamam e não se responsabilizam pelos próprios atos”.
Esse desejo de felicidade instantânea gera compulsões, adições a drogas e infantilismo em adultos. “Dá próxima vez que assistir alguém propagar com pompa o direito a ser feliz, desconfie”, alerta a blogueira. Ouçam o podcast:
uma pergunta :vc fez colegial no Sagaran?
sim, por que?
é verdade, as pessoas querem se presentear quando acontece alguma coisa que nao lhes conveem, mas nao ouço que merecem serem felizes quando realmente estao, quando tudo esta dando certo, será que é uma marca da percepcao do erro ou da insatisfacao.
Papo bobo. O mundo sempre foi assim. Só que antes da industrialização não havia tanto artigo para consumo. Mas o ser humano sempre buscou a felicidade através do ter e não do ser. Simplesmente criticar isso sem dar uma saída é chover no molhado. Como é que se vai modificar a natureza do ser humano? SEria até interessante, mas é possível? Não acredito. Então tentemos apenas ser éticos.
Mas, também, pudera né! Hoje as pessoas que nao possuem os produtos do mercado são discriminadas pela sociedade e me responda como ser feliz sendo discriminado? Muito boa a matéria.
Não é preciso nenhuma alerta porque as sociedades modernas não ouve queixumes de ninguém. Nem as repartições publicas. Nem organismos internacionais. E não existe tanta vitima por aí. O papel que passam é de vitoria de ganhar o jogo. Penso que a psicanálise já conseguiu sinalizar esse modo de ser. Sabe quando que eles nos ouvem? Quando metemos medo neles. Enfrentando-os nas sua mediocridades.
A verdade tem que ser, nos valemos pela nossa aparencia, voce falou um assunto importante, as pessoas se individam aparecer algo que não são. Temos que ser o que somos, devemos ser verdadeiros. Ser leal nas nossa atitudes, ser humano. Amar o proximo, ser gentil. Hoje só se houve cultura de morte. Cadê à amizade verdadeira? Hoje precisamos muito de Deus.
O lucro a qualquer preço, não importa de onde venha o dinheiro, seja resultado de roubo, assassinato, falcatrua de político, tráfico, implantação de miséria, mídia. enfim, o importante é criar o vício do consumo, quem não tiver recursos que o consiga de qualquer que seja a forma, não importa, tudo é válido para o vício do consumo… O lucro a qualquer custo.
Abraços…Gratuítos
Nos falta o exercício da paciência. O imediatamente ocupa lugar de destaque na vida moderna. Cabe a reflexão.
Prezada Luciana,
concordei com quase toda sua tese. No entanto, ressaltaria, a psicanálise contribui para o autoconhecimento a partir dos paradigmas freudianos em que as frustrações de natureza sexual permitem um melhor conhecimento de seu modo de ver o mundo.
Estou errado? Jung possui outros paradigmas?
abraço!
Diógenes
Maioria nunca foi padrão de sucesso. Maioria sempre foi e será massa de manobra em todos os sentidos. Não mudará. O ser humano se divide em grupos como acontece com outras espécies. Inútil tentar colocar todos os macacos em um só galho.
Hoje há uma infantilizaçao consentida e até incentivada pelo governo.