Os sentimentos dos outros
20/06/12 12:31Internauta: Moro com meu namorado há 2 anos. Às vezes, do nada, ele fica mal – humorado, insuportável e me trata muito mal. Quando estou na TPM fico facilmente magoada, choro. As pequenas coisas do dia a dia me pegam tanto! Por que sou passional? Como tentar ser mais forte?
Luciana: A sensibilidade é singular, cada um reage e sente à sua própria maneira, isso precisa ser levado em consideração. Portanto, se você é mais sensível ou se percebe estar mais vulnerável, aceite esse dado e proteja-se melhor. Esse é um cuidado necessário se quiser ter energia para enfrentar a vida, pois a mágoa envenena.
É comum acreditarmos que se alguém nos trata mal é porque fizemos algo de errado. Daí você começa a achar que se mudar alguma coisa o outro se sentirá mais feliz. E acredita que os sentimentos dos outros oscilem a partir do que você faz. Uma forma intensa, mas, imperceptível de controlar as pessoas se instala nas relações. E você passa a caminhar como se carregasse a sua vida e a do outro nas costas. Muito peso, não? É apenas uma crença onipotente e não fundamentada, que atrapalha a sua vida.
A partir dessas considerações e se você acreditar que não é sua culpa ele te agredir, poderá se afastar, temporária e emocionalmente, para que ele arque com ele mesmo.
Voz ativa
teu se
me apassiva
Poema de Ana Tanis, psicóloga, bacharel em letras e curadora de poesia desse blog.
Dica: O Deus da carnificina, filme de Polanski. É fácil cair nas inúmeras armadilhas que nos levam a detonar pessoas ou relações. Não cair nas armadilhas é arte refinada.
A luta contra a miséria
Cientistas renomados como Rodolfo Teófilo e homens santos como padre Cícero denunciaram a miséria no Ceará. O que vemos é um Ceará na linha da pobreza com mais da metade da sua população ganhando pouco mais de R$ 100 por mês e passando necessidades.
A maioria dos municípios está entre os mais pobres do Nordeste.
Como na época do padre Cícero, ainda existe uma elite privilegiada que é insensível ao sofrimento do povo e come seus fartos banquetes em casas luxuosas de praia e de serra.
Não é motivo de revolta, no meu ponto de vista, mas de indignação.
Estamos no século 21 e muitos preconceitos estão sendo quebrados. Cabe a nós quebrar as desigualdades culturais, educacionais, socioeconômicas e outras mais no Brasil.
Os caminhos passam por educação de qualidade dada por quem ama o povo. A saúde é universal e todos somos responsáveis pelo irmão doente. A educação para o trabalho certamente minimizará as desigualdades e a pobreza.
A pobreza extrema é uma mancha que pode e deve ser apagada da história do povo brasileiro.
Paulo Roberto Girão Lessa
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Fortaleza Ceará Brasil
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