Quando será que uma criança começa a existir?
28/05/12 12:56O desejo dos pais na constituição psíquica dos filhos
Antes do nascimento, às vezes antes da gestação, é comum que uma série de expectativas sobre o filho se instale dentro de cada pai e mãe. Essas expectativas se misturam a sonhos e desejos e fazem parte de nossa constituição, podendo influenciar de forma sutil ou de maneira violenta o futuro dos filhos. Por isso é importante que pais estejam mais conscientes sobre o que desejam dos filhos.
A escolha do nome, do time de futebol, das cores das roupas – cada detalhe está relacionado com o que os pais esperam do filho que virá. Essa expectativa pode se tornar uma maneira de querer que ele seja de um modo especifico para compensar um fracasso dos pais ou para levá-lo a um sucesso que os pais não conseguiram alcançar pelas próprias pernas.
Alguns pais querem ardentemente que seus filhos sejam grandes homens. Determinam de maneira muito estrita qual será a profissão do filho e até com quem esse se casará. Buscam o triunfo através do filho.
Há pais que escolhem um filho na prole e nele investem amor e expectativas – é como se houvesse apenas um herdeiro naquele reino. Os outros filhos passam a ser cidadãos de segunda categoria. Esse tipo de preferência dos pais causa marcas difíceis de serem superadas.
Mães induzem filhas a realizar seus desejos. Cuidam da filha de tal forma que ela se torne a bailarina ou a modelo que queriam ter sido na juventude. Histórias familiares se repetem: a mãe que se sente diminuída, pois não alcançou seu sonho, espera que sua filha seja bem sucedida e vingue seu fracasso.
Como as crianças são totalmente dependentes dos pais e querem agradá-los, elas não conseguem se opor a esses desejos, embora nem sempre possam realizá-los a contento.
Também é importante perceber qual posição está sendo destinada a cada um, dentro da família:
Uma mocinha pode ser muito parecida com sua tia que morreu, suponhamos que essa tia fosse uma mulher inteligente, uma matemática ou uma acadêmica reconhecida em seu meio. A família pode lidar com a mocinha para que ela siga a trilha da tia falecida, mesmo que não tenha talento para isso.
Outras vezes os filhos são colocados em posições difíceis como: o burro da família, o mau caráter como aquele avô que morreu, a bonita fútil. Até mesmo há filhos que são levados a ocupar uma posição de vilão. Esse tipo de influência pode se transformar numa determinação sufocante, pois muitas vezes agimos da forma que esperam que a gente aja.
Os pais criam expectativas e deveriam criar também uma curiosidade para saber quem e como será a criança no futuro. Acompanhar seus interesses, perceber os talentos natos sem determinar o futuro de forma fechada pode ajudar a traçar um contorno de identidade e de segurança, levando a criança a realizar seus potenciais.
Muito boa sua dica, Lu! Já tinha lido sobre isto antes, e agora que estou esperando o primeiro filho, fico muito atenta às expectativas que os familiares depositam nele. Tenho sempre que me vigiar também, para expandir minha mente e não me limitar ao senso comum. Içami Tiba ajuda demais! Bjo
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