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por Luciana Saddi

Perfil Luciana Saddi é psicanalista e escritora

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A importância do pai na vida dos filhos

Por Luciana Saddi
08/05/12 10:41

Nossa sociedade vem colocando em declínio a ideia do pai como aquele sujeito violento e amedrontador, autoritário por excelência. Hoje pensamos no pai como figura de autoridade, responsável por funções que asseguram o desenvolvimento de seus filhos. Dele é exigido participação e afeto. A função de provedor não é mais suficiente e o pai detentor de todo o poder familiar já não existe.

A sociedade patriarcal encolheu. Essa transição de modelo gera confusão entre autoridade e autoritarismo.

O pai é apresentado ao bebê pela mãe, enquanto essa se dedica ao filho. Embora não precise comparecer constantemente, é importante que apareça com frequência e regularidade na vida do filho.

A mãe cuida, estabelece as rotinas e o pai reforça a ordem e a organização do lar por meio de sua autoridade, temos assim uma justa divisão de funções, que são intercambiáveis esporadicamente.

Há bebes que se dirigem naturalmente ao pai, enquanto outros resistem a considerá-lo, mesmo assim, um bom pai assegura sua presença até que o filho possa aceitá-lo. Para alguns bebês o processo de usufruir dessa relação pode ser lento. É importante que o pai se mantenha carinhoso durante essa fase de descoberta para não um gerar afastamento.

O pai enriquece o mundo infantil ao trazer novidades e brincadeiras que experimentou em sua infância. O mundo paterno é alvo de maior curiosidade.  É que a criança está ligada à vida doméstica e à mãe desde o inicio. 

Uma das melhores coisas que pais podem fazer por seus filhos é permanecer na função de pai – custe o que custar. Assumir a responsabilidade junto à mãe pelos cuidados materiais e emocionais da criança, independente de estar casado. O sentimento de segurança da criança depende desse tipo de comprometimento.

Outra função fundamental do pai é colocar limites nos filhos e aceitar seus eventuais sentimentos hostis, pois para o desenvolvimento infantil é importante ter a quem odiar e a quem amar – esse tipo de divisão (amor e ódio) será superado posteriormente. Aceitar sentimentos hostis dos filhos significa reconhecer que, as vezes, as crianças são agressivas e precisam de uma boa conversa, de alguma explicação – podem estar passando por uma situação familiar delicada. Deve-se proibir atos de destruição dos filhos, sem retaliação nem violência.

O pai sustenta a lei e a ordem implantada pela mãe. Os ideais éticos são formados pela visão que as crianças têm de seus pais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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