O erotismo, Bataille, G. (1957)
10/04/12 17:52
Nesse livro o escritor e filósofo francês discorre sobre as duas interdições universais aos homens: a morte e o sexo – representantes da violência. Afirma que a primeira interdição humana e histórica é expressa pelos rituais que ocultam o cadáver e testemunha a violência e a desordem que destroem todos nós. É preciso evitar o contágio com a decomposição e com a putrefação: nosso destino inelutável. Quanto à segunda interdição, o sexo em sua dimensão erótica, carrega o excesso e acarreta a perda do Eu. Portanto Erotismo e Morte devem ser ritualizados, devem ser domesticados de sua selvageria, sofrendo a interdição em nome da manutenção da vida de trabalho. Mas não há interdição sem transgressão. Decorre dessa afirmação que as transgressões como: o sacrifício, a guerra, o canibalismo e o sexo são ritualizados e permitidos quando as forças de destruição são conjuradas em nome do sagrado, transcendendo a náusea e a angústia.
“O que é notável na interdição sexual é o fato de ela se revelar plenamente na transgressão”. (Bataille, 1957/2004, p.168)
“É preciso muita força para perceber a ligação entre a promessa de vida, que é o sentido do erotismo, e o aspecto luxuoso da morte”. (Bataille, 1957/2004)
adoro trangredir e revelar o notáve/adorável, huhu!,l da interdição sexual, adoro!